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Próteses implantossuportadas

As próteses implantossuportadas podem ser retidas por parafusos ou por meio de cimento. A escolha do método de retenção da prótese geralmente é baseada em critérios como reversibilidade, qualidade de adaptação, estética, custos e preferência do profissional. Um fator relevante que pode influenciar a opção por um dos dois tipos de retenção é o comportamento biomecânico supostamente distinto entre eles.

A compreensão e o controle dos fenômenos de geração de tensões no sistema prótese-implante-osso é essencial para a estabilidade mecânica e biológica de uma reabilitação implantossuportada, entretanto a possível diferença biomecânica entre as próteses parafusadas e cimentadas tem sido pouco estudada.

O método dos elementos finitos vem sendo frequentemente utilizado em odontologia para análises biomecânicas pela relativa facilidade de reprodução de estruturas de geometria complexa, como as do complexo buco-maxilo-facial. Por meio do método dos elementos finitos 3D, objetiva-se comparar a geração tensão nos componentes protéticos e no tecido periimplantar em próteses implantossuportadas parafusadas e cimentadas.

Uma imagem tridimensional de secção posterior de mandíbula edêntula será obtida por meio de tomografia computadorizada, sendo transportada para um software tipo CAD, onde 4 modelos distintos serão construídos:

1: Prótese fixa metalocerâmica parafusada de 3 elementos, suportada por implantes instalados na região de 2º pré-molar e 2º molar.

2: Prótese fixa metalocerâmica cimentada de 3 elementos, suportada por implantes instalados na região de 2º pré-molar e 2º molar.

3: Prótese fixa metalocerâmica parafusada de 3 elementos, suportada por implantes instalados na região de 2º pré-molar e 1º molar, com cantilever na região de 2º molar.

4: Prótese fixa metalocerâmica cimentada de 3 elementos, suportada por implantes instalados na região de 2º pré-molar e 1º molar, com cantilever na região de 2º molar.

Cargas estáticas verticais de 100 N serão aplicadas nos modelos 1 e 2 na oclusal dos elementos. Em seguida, nos modelos 1 e 2, cargas oblíquas de 100 N vestíbulo-linguais serão impostas em todos os elementos da prótese. Nos modelos 3 e 4, cargas verticais de 100 N serão aplicadas na oclusal do cantilever, seguida de carga oblíqua de 100 N vestíbulo-lingualmente no cantilever. As tensões de Von Mises e as principais serão identificados para comparação entre os modelos.


EQUIPE: Guilherme Costa Carvalho Silva.



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